segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Sistema de Zonas

  
Introdução

O sistema de zonas é um método ftográfico que consiste em fazer uma nomenclatura adequada para a luz, que estabelece relações entre os vários valores de luz do objeto e suas respctivas escalas de densidades, registradas pelo negativo.

  
O Sistema de Zonas

Nos permite relacionar várias luminâncias de um objeto com os cinza, o branco e o preto que visualizamos, para representar cada luminância na imagem final. Essa é a base do método de visualização, quer a representação seja literal, quer seja um distanciamento da realidade. Depois da visualização criativa da imagem, a fotografia é uma cadeia ininterrupta de ajustes na escala de exposição do negativo, revelação adequada do negativo e produção da cópia. Devemos sempre priorizar um bom negativo, pois depender dos papéis fotográficos para melhorar a imagem nem sempre é uma boa opção.

A Escala de Exposição

A leitura da luminância de uma área de um único tom realizada por fotômetro indicará uma exposição que produz um cinza-médio. Uma vez que a relação entre a exposição indicada e o tom da cópia resultante é conhecida ou previsível, a utilizamos para determinar o ponto médio da escala de tons da imagem: o cinza-médio de cópia equivalente ao cartão cinza a 18% de refletância é denominado Tom V. Depois definimos a leitura de exposição feita em uma única superfície e usada diretamente para produzir esse cinza-médio na cópia como exposição de Zona V. O termo "zona" é usado para se referir exclusivamente a escala de exposição e "tom" para outros conceitos como valores de luminâncias, para as densidades dos negativos e para o tom das cópias.
 A escala de zonas

Para determinar a escala definimos que a variação de um ponto na exposição equivale a variação de uma zona na escala de exposição, e o cinza resultante na cópia será considerado um tom mais alto ou mais baixo na escala da cópia.
Assim, medindo a luz de uma superfície de luminância homogênea e reduzindo a exposição em um ponto, conseguimos a exposição em um ponto, conseguimos a exposição pela Zona IV, que resulta em uma cópia de Tom IV, mais escura que o cinza-médio. Reduções posteriores com intervalos de um ponto resultam em exposições pelas Zonas III, II, I e 0, que correspondem a tons de cópia III, II, I e 0, mais escuros. Do mesmo modo se aumentarmos a exposição em um ponto de cada vez a partir da Zona V, teremos Zonas VI, VII, VIII, IX e X.

A escala de zonas
0
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X


Escala e Escala de textura dinâmica

A escala de tons da cópia gira em torno do Tom V, que equivale ao cartão cinza padrão. Se examinarmos os tons de cópia mais escuros, abaixo do Tom V, perceberemos que qualquer texura e todos os detalhes da superficie fotografada são claramente visíveis nas cópias de tons IV e III. No Tom II ainda há um pouco de substância e textura. O Tom I é quase completamente preto, tem pouquíssimos detalhes e não transmite nenhuma substância, e o Tom 0 é a densidade preta máxima possivel com o papel utilizado, e nele não há textura nem detalhes. Uma progressão semelhante ocorre com os tons mais claros. Os tons VI e VII mostram detalhes e a textura da superfície fotografada. O Tom VIII é muito claro e mostra uma leve textura e um pouco de substância. O Tom IX é quase branco puro. O Tom X representa o branco máximo da base do papel,que, como o Tom 0, não tem textura nem substância, só servem como referência  e não como "tons" verdadeiros.
Há três escalas importantes na escala total de exposições que podem ser copiadas. A escala total de preto ao branco é representada pelas Zonas 0 e X. Dentro dessa escala está a escala dinâmica, que representa os primeiros tons úteis acima da Zona 0 e abaixo da Zona X, ou seja, Zonas I a IX. A escala de zonas que transmite textura e detalhes reconhecíveis é chamada de escala de textura, e vai das Zonas II e VIII.



 
 

 Conclusão

O Sistemas de Zonas foi desenvolvido como uma forma de guiar os fotógrafos na hora de realizarem seus trabalhos, priorizando sempre bons negativos para que posteriormente as cópias fossem mais faceis de manipular, não precisando usar de artificios como papéis com tonalidades diversas ou outros. Fazendo assim com que a imagem não perdesse a maioria de seus detalhes.


U_LAB G2




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